Hoje, dia 08 de março comemoramos o Dia Internacional da Mulher, e é um ótimo dia para que haja uma reflexão no tratamento das mulheres no meio esportivo, em busca da igualdade dos gêneros no esporte. As mulheres vêm transformando o mundo em que vivemos, trazendo mudanças de visão, valores e de expectativas, tanto na política, religião, quanto nos negócios e no esporte.
No cenário esportivo, a mulher foi considerada como uma usurpadora de um espaço consagrado ao usufruto masculino. O esporte, tanto como lazer ou com finalidades bélicas, unificou um conjunto de adjetivos que representam o mundo masculino: força, determinação, resistência e busca de limites.
A presença das mulheres no esporte vem se tornando cada vez maior em todas as modalidades, mesmo assim o preconceito contra as atletas e profissionais da área ainda é muito presente. E mesmo com o grande número de feitos e conquistas de atletas, a visibilidade e credibilidade delas é colocado diariamente em debate apenas pelo seu gênero.
Você provavelmente já deve ter escutado que “esporte não é coisa de mulher”. Mesmo que hoje essa frase pareça absurda, ainda é pronunciada por alguns (tanto homens quanto mulheres). Esse absurdo vem lá da Grécia Antiga, onde acreditava-se que as mulheres ficariam masculinizadas com exercícios, além de não terem condições físicas para a prática de esportes. E se hoje o cenário esportivo é um pouco diferente, é graças às mulheres que lutaram e lutam para quebrar barreiras.
Em toda história do esporte a mulher foi subjugada no que tange à conquista de seus direitos fundamentais de participação. A participação feminina cresceu ao mesmo tempo em que se acentuaram os processos de globalização do esporte e da institucionalização dos interesses das mulheres em participar tanto de esportes aquáticos como terrestres.
O modelo de mulher frágil já parece coisa do passado, principalmente no cenário esportivo. Atualmente a tendência feminina no esporte é de ultrapassar os limites físicos e emocionais colocando-se em pé de igualdade com os atletas masculinos.
Referência: Pepsic
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-91452007000100003
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