Algumas doenças silenciosas podem trazer perigos à saúde. Uma delas, o colesterol alto, não apresenta sintomas. Ele pode ser desenvolvido devido ao fator hereditário, mas pode ser agravado pelos hábitos de vida.
Normalmente, a palavra colesterol está associada a algo danoso à saúde, porém, ele é essencial para o bom andamento do corpo humano. Porém, para que isso aconteça os níveis de colesterol precisam estar sempre controlados. O colesterol está presente na membrana de todas as células do corpo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, cerca de 70% do colesterol é produzido pelo próprio organismo, no fígado, os demais 30% vêm da dieta com o consumo de alimentos gordurosos, como carnes processadas, frituras, manteiga, ovos e leite.
Em abundância, o colesterol pode se acumular nas artérias causando um estreitamento e até mesmo o entupimento, processo conhecido como aterosclerose (a doença coronariana, que se manifesta com a angina de peito e o infarto do miocárdio). Esse processo pode causar dificuldade de circulação, infarto ou um acidente vascular cerebral (AVC), sendo que os dois últimos estão entre as principais causas de morte em todo o mundo, inclusive no Brasil.
Existem grupos de riscos que podem ter colesterol alto, como por exemplo:
– Excesso de peso
– Histórico familiar
– Hábitos alimentares ruins (ingestão de alimentos gordurosos e alimentos pobres em fibras)
– Sedentarismo – “Mais trabalho muscular, menos colesterol”.
Praticando exercícios físicos de intensidade moderada por pelo menos 30 minutos a 1 hora por dia ajuda a diminuir o colesterol ruim (LDL) e a perder peso, e estabelecendo uma dieta pobre em gordura saturada, consumindo em abundância frutas e vegetais e alimentos ricos em fibra contribuem para o tratamento e ajuda a manter as taxas do colesterol dentro do considerado adequado.
Referência:
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
https://www.unimed.coop.br/viver-bem/saude-em-pauta/08-de-agosto-dia-nacional-de-combate-ao-colesterol
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